“O nome é Salvatore. Como em Salvador”, ele disse. Tinha um breve flash de dentes brancos na escuridão.
Elena olhou para baixo. A tapeçaria pendurada no telhado obscurecia a varanda, mas ela podia ouvir uma mistura de sons lá embaixo. Mas eles não eram sons de uma perseguição, e não havia sinais de que as palavras de seus companheiros haviam sido escutadas por acaso. Um minuto depois ela ouviu as portas de vidro se fecharem.
“Eu pensei que era Smith,” ela disse, ainda olhando para baixo na escuridão.
Damon sorriu. Era um sorriso terrivelmente envolvente, sem a amargura do de Stefan. A fez pensar na luz de arco-íris na pena do corvo.
Apesar de tudo, ela não era tola. Encantador como parecia, Damon era perigoso como quase além da imaginação. Esse gracioso, longínquo corpo era dez vezes mais forte do que o de um humano. Aqueles olhos escuros preguiçosos eram adaptados para ver perfeitamente à noite. A mão de dedos longos que a tinha puxado para o telhado podiam se mover com uma rapidez impossível. E, mais perturbador que tudo, sua mente era a mente de um assassino. Um predador.
Ela podia sentir isso abaixo da superfície dele. Ele era diferente de um humano. Ele tinha vivido tanto tempo caçando e matando que ele tinha esquecido qualquer outro meio de viver. E ele apreciava isso, não combatendo sua natureza como Stefan combateu, mas se vangloriando dela. Ele não tinha moral nem consciência, e ela estava aprisionada aqui com ele no meio na noite.
Ela se acomodou sobre o calcanhar, pronta para pular a qualquer minuto. Ela devia estar brava com ele agora, depois do que ele tinha feito com ela no sonho. Ela estava, mas não havia nada expressando isso. Ele sabia o quão furiosa ela devia estar, e ele apenas riria dela se ela dissesse isso para ele.
Ela o assistiu quietamente, intensamente, esperando pelo seu próximo movimento.
Porém, ele não se moveu. Aquelas mãos podiam disparar tão rapidamente quanto uma cobre imóvel repousada nos seus joelhos. Sua expressão a lembrou do modo como ele a tinha olhado uma vez antes. A primeira vez que eles tinham se encontrado ela tinha visto o mesmo prudente, relutante respeito em seus olhos – exceto que naquela vez tinha tido também surpresa neles. Agora não tinha nenhuma.
“Você não vai gritar comigo? Ou desmaiar?” Ele disse, como se lhe oferecendo opções padrões.
Elena ainda estava assistindo ele. Ele era muito mais forte do que ela, e mais rápido, mas se ela precisasse, ela pensou, ela podia chegar à borda do telhado antes dele a alcançar. Eram dez metros de queda se ela perdesse a varanda, mas ela podia decidir correr o risco. Tudo dependia de Damon.
“Eu não desmaio,” ela disse brevemente. “E por que eu deveria gritar com você? Nós estávamos jogando um jogo. Eu fui estúpida aquela noite e por isso eu perdi. Você me avisou no cemitério sobre as consequencias”.
Os lábios dele se separaram em um fôlego rápido e ele olhou para longe. “Eu posso simplesmente ter que te fazer minha Rainha das Sombras”, ele falou e, praticamente falando consigo mesmo, ele continuou. “Eu já tive muitas companheiras, garota, tão jovens quanto você e mulheres que eram as mais bonitas da Europa. Mas você é a que eu quero ao meu lado. No poder, fazendo o que quisermos quando quisermos. Temidos e adorados por todos, as almas mais fracas. Isso seria tão ruim?”
“Eu sou uma das almas mais fracas,” Elena disse. “E você e eu somos inimigos, Damon. Nós não podemos nunca ser outra coisa”.
“Você tem certeza?” Ele olhou para ela, e ela pôde sentir a força da mente dele quando tocou a dela, como o atrito daqueles dedos longos. Mas não havia vertigem, nem sentimento de fraqueza ou de sucumbir. Naquela tarde ela tinha ficado de molho por um longo tempo, como ela sempre havia feito nesses dias, numa banheira quente salpicada com verbena.
Os olhos de Damon lampejaram com entendimento, mas ele se recompôs com graça. “O que você está fazendo aqui?” Ele falou casualmente.
Foi estranho, mas ela não sentiu necessidade de mentir para ele. “Caroline pegou algo que me pertence. Um diário. Eu vim pagá-lo de volta”.
Um novo olhar tremulou em seus olhos negros. “Indubitavelmente para proteger meu irmão imprestável de algum jeito” disse ele, contrariado.
“Stefan não está envolvido nisso!”
“Oh, não está?” Ela ficou com medo de que ele tivesse entendido maus do que ela tencionava. “Estranho, ele parece estar sempre envolvido quando tem confusão. Ele cria problemas. Agora, se ele estivesse fora do filme...”
Elena falou firmemente. “Se você machucar Stefan de novo eu vou fazer você se arrepender. Eu acharei um jeito de fazer você desejar não ter feito isso, Damon. Eu juro.”
“Eu vejo. Bem, então eu vou ter simplesmente que trabalhar em você, não é?”
Elena não disse nada. Ela tinha se auto encurralado, concordando em jogar esse jogo mortal deve de novo. Ela olhou para longe.
“Eu vou ter você no final, você sabe”, ele falou suavemente. Essa era a voz que ele usou na festa, quando disse, “Devagar, devagar”. Não havia zombaria ou malícia agora; ele estava simplesmente declarando um fato. “Custe o que custar, como sua gente diz – é uma linda frase – você será minha antes que a próxima nevasca caia”.
Elena tentou dissimular o frio que sentir, mas ela sabia que ele viu de qualquer jeito.
“Bom” ele disse. “Você tem alguma sensatez, você tem razão em ter medo de mim; eu sou a coisa mais perigosa que você provavelmente vai encontrar na sua vida, mas agora eu tenho uma proposta de negocio para você.”
“Uma proposta de negócio?”
“Exatamente. Você veio aqui para pegar um diário. Mas você não o pegou.” Ele indicou as mãos vazias dela. “Você fracassou, não é?” Quando Elena não respondeu, ele continuou. “E já que você não quer meu irmão envolvido, ele não pode ter ajudar. Mas eu posso. E eu vou.”
“Você vai?”
“É claro. Por um preço.”
Elena o fitou. Sangue flamejou em seu rosto. Quando ela conseguiu colocar as palavras para fora, elas vieram somente como um murmúrio.
“Que – preço?”
um sorriso cintilou fora da escuridão. “Alguns minutos do seu tempo, Elena. Algumas goras do seu sangue. Mais ou menos uma hora gasta comigo, sozinhos.”
“Seu...” Elena não conseguiu achar a palavra certa. Todos os adjetivos que ela conhecia eram muito suaves.
“Eu vou ter isso de qualquer jeito, no final,” ele disse em um tom sensato. “Se você for honesta, vai admitir isso para você mesma. A última vez não foi a última. Por que não aceita isso?” A voz dele caiu para um timbra quente, íntimo. “Lembre-se...”
“Eu preferiria cortar minha garganta,” ela disse.
“Um pensamento intrigante. Mas eu posso fazer isso se um jeito muito mais agradável.”
Ele estava rindo dela. De algum jeito, acima de todo o resto, hoje isso era demais. “Você é nojento, você sabe disso” ela disse. “Você é nojento”. Ela estava tremendo agora, e não conseguia respirar. “Eu morreria antes de me entregar a você. Eu preferiria...”
Ela não estava certa do que a fez fazer isso. Quando ela estava com Damon um pouco de instinto tomava conta dela. E naquele momento, ela sentiu que preferiria arriscar qualquer coisa a vê-lo vencer desta vez. Ela percebeu, com metade de sua mente, que ele estava sentado, relaxando, apreciando o rumo que seu jogo estava tomando. A outra metade da mente dela estava calculando o quanto o telhado ultrapassava a varanda.
“Eu preferiria fazer isso,” ela disse, e se arremessou de lado.
Ela estava certa; ele estava fora de guarda e não pôde se mexer rápido o suficiente para pará-la. Ela sentiu espaço livre embaixo de seus pés e percebeu que a varanda era mais para trás do que ela havia pensado. Ela ia falhar.
Mas ela não tinha contado com Damon. Sua mão se lançou, não rápida o suficiente para mantê-la no telhado, mas fazendo-a parar de cair mais. Era como se o peso dela não fosse nada para ele. Reflexivamente, Elena agarrou a borda do telhado e tentou dar um impulso com o joelho.
A voz dele estava furiosa. “ Sua pequena tola! Se você está tão ansiosa para conhecer a morte eu posso lhe apresenta-la eu mesmo.”
“Me larga,” disse Elena entre dentes. Alguém sairia para aquela varanda a qualquer segundo, ela estava certa disso. “Me larga.”
“Aqui e agora?” Olhando dentro daqueles insondáveis olhos pretos, ela percebeu que ele estava sério. Se ela dissesse que sim ele a largaria.
“Seria um jeito rápido de acabar as coisas, não seria?” ela disse. Seu coração estava batendo de medo, mas ela se recusou a deixa-lo ver isso.
“Mas um desperdício”. Com um movimento, ele a puxou para a segurança. Para ele. Seus braços se apertaram em volta dela, a pressionando para a dureza magra de seu corpo, e de repente Elena não pôde ver nada. Ela estava envolvida. Então ela sentiu aqueles músculos planos se recolhendo como os de um gato, e eles dois se lançaram no espaço.
Ela estava caindo. Ela não podia fazer nada a não ser agarrar-se a ele como a única coisa sólida no apressado mundo em volta dela. E então ele pousou, felino, absorvendo o impacto facilmente.
Stefan tinha feito algo similar uma vez. Mas Stefan não a tinha segurado dessa maneira, confusamente perto, com os seus lábios quase em contato com os dela.
“Pense sobre minha proposta,” ele disse.
Ela não pôde se mover ou desviar o olhar. E dessa vez ela sabia que não era nenhum Poder que ele estava usando, mas simplesmente a louca atração entre eles. Era inútil negar isso; o corpo dela respondia ao dele. Ela podia sentir a respiração dele em seus lábios.
“Eu não preciso de você para nada,” ela disse a ele.
ela pensou que ele iria beija-la depois, mas ele não o fez. Acima deles tinha um som de portas de vidro se abrindo e uma voz furiosa na varanda. “Hey! O que está acontecendo? Tem alguém aí fora?”
“Dessa vez eu te fiz um favor,” Damon disse, muito suave, ainda segurando ela. “Dá próxima vez eu vou cobrar.”
Ela não poderia ter virado sua cabeça para longe. Se ele a tivesse beijado, ela teria deixado. Mas de repente a dureza de seus braços se dissolveram em volta dela e o rosto dele pareceu um borrão. Era como se a escuridão o estivesse levando para dentro dela. As asas pretas capturaram e bateram o ar e um enorme corvo estava se afastando.
Alguma coisa, um livro ou um sapato, foi arremessado depois pela varanda. Perdeu-se no quintal.
“Malditos pássaros!” disse a voz da senhora Forbes acima. “Eles devem estar construindo ninhos no telhado.”
Tremendo, com os seus braços apertados em volta dela, Elena se lançou na escuridão até que ela estivesse de volta dentro.
Ela encontrou Meredith e Bonnie agachadas no portão. “O que te fez demorar tanto?” Bonnie sussurrou. “Nós pensamos que você tinha sido pega!”.
“Eu quase fui. Eu tive que ficar até que estivesse segura.” Elena estava tão acostumada a mentir sobre Damon que ela fazia isso agora sem um esforço consciente. “Vamos para casa,” ela sussurrou. “Não há nada mais que nós possamos fazer”.
Quando elas estavam na porta de Elena, Meredith disse, “São só duas semanas até o Dia do Fundador.”
“Eu sei.” Por um momento a proposta de Damon nadou na mente de Elena. Mas ela sacudiu a cabeça para limpa-la. “Eu vou pensar em alguma coisa” ela disse.
Ela não tinha pensado em nada até o próximo dia de escola. O fato encorajador era que Caroline não parecia ter percebido nada de errado em seu quarto – mas era tudo o que Elena podia encontrar de encorajador. Teve uma assembléia naquela manhã, na qual foi anunciada que a escola tinha escolhido Elena como a estudante para representar “A Primavera de Fell’s Church”. Durante todo o discurso do diretor sobre isso, o sorriso de Caroline tinha brilhado distante, triunfante e malicioso.
Elena tentou ignora-lo. Ela fez o melhor que pôde para ignorar is insultos e as ofensas que vieram em seqüência à assembléia, mas não foi fácil. Não foi nada fácil, e teve dias que ela pensava que bateria em alguém ou simplesmente começaria a gritar, mas ela rapidamente se controlava.
Aquela tarde, esperando pela aula de história do sexto período para poder sair, Elena estudou Tyler Smallwood. Desde que voltou para a escola, ele não tinha destinado a ela nem uma palavra diretamente. Ele sorriu tão obscenamente como Caroline durante o anúncio do diretor. Agora, como tivesse capturado a visão de Elena permanecendo sozinha, ele empurrou Dick Carter com o cotovelo.
“O que é aquilo?” Ele disse. “Uma flor de parede?”
Stefan, onde você está? Pensou Elena. Mas ela sabia a resposta para isso. na metade da frente da escola, na aula de astronomia.
Dick abriu a boca para dizer algo, mas então sua expressão mudou. Ele estava olhando para além de Elena, para o corredor sul. Elena virou e viu Vickie.
Vickie e Dick tinham ficado juntos antes do baile. Elena supôs que eles ainda estavam. Mas Dick olhou incerto, como se ele não estivesse certo do que esperar da garota que estava se movendo rumo a ele.
Tinha algo estranho sobre o rosto de Vickie, sobre o jeito de ela andar. Ela estava se movendo como se seus pés não tocassem o chão. Seus olhos estavam dilatados e sonhadores.
“Oi,” Disse Dick timidamente, e ele se pôs de frente para ela. Vickie passou por ele sem olhar e foi em direção a Tyler. Elena assistiu o que aconteceu depois com um crescente desassossego. Isso devia ser engraçado, mas não era.
Começou com Tyler olhando um pouco perplexo. Depois Vickie colocou uma mão no peito dele. Tyler sorriu, mas tinha um olhar forçado em relação a isso. Vickie deslizou sua mão para dentro na jaqueta dele. O sorriso de Tyler oscilou. Vickie pôs sua outra mão no peito dele. Tyler olhou para Dick.
“Hey, Vickie, vá com calma,” disse Dick precipitadamente, mas ele não chegou mais perto.
Vickie deslizou suas duas mãos para cima, tirando a jaqueta de Tyler de seus ombros. Ele tentou manear os ombros e coloca-la de volta sem deixar seus livros ou parecer muito preocupado. Ele não conseguiu. Os dedos de Vickie penetraram embaixo da sua camisa.
“Pare com isso. Você vai pará-la?” Disse Tyler a Dick. Ele estava em apuros.
“Hey, Vickie, pare. Não faça isso”. Mas Dick manteve uma distância segura. Tyler lançou a ele um olhar fulminante e tentou afastar Vickie.
Um barulho tinha começado. De inicio parecia se uma freqüência quase muito baixa para um humano ouvir, mas ficou mais e mais alto. Um rosnado, sinistramente ameaçador, que gelou a espinha de Elena. Tyler estava olhando admirado com descrença, e ela logo percebeu isso. O som estava vindo de Vickie.
Então tudo aconteceu de uma vez. Tyler estava no chão com os dentes de Vickie a centímetros da garganta de Tyler e tentando mordê-la. Elena, com todas as brigas esquecidas, estava tentando ajudar Dick a tira-la de lá. Tyler estava uivando. A porta da sala de história foi aberta e Alaric estava gritando.
“Não a machuquem! Sejam cuidadosos! É epilepsia, nós apenas precisamos mantê-la deitada agora!”.
Os dentes de Vickie tentaram morder de novo quando ele alcançou uma mão no combate. A esguia garota era mais forte do que todos eles juntos, e eles estavam perdendo o controle sobre ela. Eles não seriam capazes de controlar-la por muito mais tempo. Foi com grande alivio que Elena ouviu uma voz familiar sobre seu ombro.
“Vickie, calma. Está tudo bem. Apenas relaxe agora.”
Com stefan prendendo os braços de Vickie e conversando com ela de modo calmante, Elena ousou afrouxar o seu próprio aperto. E pareceu, a principio, que a estratégia de Stefan estava funcionando. Os dedos de Vickie afrouxaram, e eles puderam desliza-los para fora de Tyler. Como Stefan continuou falando com ela, ela ficou mole e seus olhos se fecharam.
“Muito bom. Você está se sentindo cansada agora. É bom ir dormir.”
Mai então, abruptamente, parou de funcionar, e fosse qual fosse o Poder que Stefan estava exercendo sobre ela estava quebrado. Os olhos de Vickie se abriram, e eles perfuraram sem nenhuma semelhança com os olhos de filhote assustado que Elena tinha visto na cafeteria. Eles estavam fulgurantes com intensa fúria. Ela rosnou para Stefan e estourou lutando com a força renovada.
Precisou de cinco ou seis deles para controla-la enquanto alguém chamava a polícia. Elena permaneceu onde ela estava, conversando com Vickie, de vez em quando berrando com ela, até a polícia chegar. Nada disso fez bem algum.
Então ela andou para trás e viu a multidão de expectadores pela primeira vez. Bonnie estava na frente da fila, fitando boquiaberta. Assim como Caroline.
“O que aconteceu?” disse Bonnie quando os oficiais carregaram Vickie para longe.
Elena, ofegando suavemente, tirou uma mecha de cabelo dos seus olhos. “Ela ficou louca e tentou despir Tyler.”
Bonnie franziu os lábios. “Bem, ela teria que estar louca para querer, não é?” E ela lançou um sorriso tolo sobre os ombros diretamente para Caroline.
Os joelhos de Elena estavam moles e suas mãos estavam tremendo. Ela sentiu um braço envolvê-la, e ela apoiou-se contra Stefan gratamente. Então ela olhou para cima para ele.
“Epilepsia?” Ela disse com descrente desdém.
Ele estava olhando fixo para o lado sul atrás de Vickie. Alaric Saltzman, ainda gritando instruções, estava aparentemente indo com ela. O grupo virou no corredor seguinte.
“Eu acho que a turma acabou de ser dispensada,” Stefan disse. “Vamos”.
Eles andaram para a pensão em silêncio, cada um perdido em pensamentos. Elena franziu a testa, e muitas vezes lançou olhares para Stefan, mas não foi até que eles estavam sozinhos no quarto dele que ela falou.
“Stefan, o que é tudo isso? O que está acontecendo com Vickie?”
“É o que eu estava me perguntando. Só há uma explicação na qual eu posso pensar, e é que ela ainda está sob ataque.”
“Você quer dizer que Damon ainda está – Oh, meu Deus! Oh, Stefan, eu devia ter dado a ela um pouco de verbena. Eu devia ter percebido...”
“Não teria feito nenhuma diferença acredite em mim.” Ela tinha virado para a porta como se para ir atrás de Vickie naquele minuto, mas ele a puxou de volta gentilmente. “Algumas pessoas são mais facilmente influenciadas que outras, Elena. Vickie nunca foi muito forte. Pertence a ele, agora.”
Lentamente, Elena sentou. “Então ninguém pode fazer nada? Mas, Stefan, ela vai ficar – como você e Damon?”
“Isso depende.” Seu tom era desolado. “Isso não é só uma questão de quanto sangue ela perde. Ela precisa do sangue dele nas suas veias fazer a transformação completa. De outro modo, ela vai apenas terminar como o Sr. Tanner. Drenada, usada. Morta.”
Elena tomou um longo fôlego. Tinha algo mais que ela queria perguntar a ele sobre isso, algo que ela queria perguntar a ele a um longo tempo. “Stefan, quando você conversou com Vickie lá, eu pensei que estava funcionando. Você estava usando seus Poderes nela, não estava?”
“Sim.”
“Mas então ela simplesmente enlouqueceu de novo. O que eu quero dizer... Stefan, você está bem, não está? Seus Poderes voltaram?”
Ele não respondeu. Mas isso era resposta o suficiente para ela. “Stefan, por que você não me contou? Qual é o problema?” Ela foi até ele e se ajoelhou para que ele tivesse que olhar para ela.
“Está me levando um tempo para recuperar, isso é tudo. Não se preocupe com isso.”
“Eu estou preocupada. Não há nada que nós possamos fazer?”
“Não,” ele disse. Mas seus olhos fecharam.
Compreensão inundou Elena. “Oh,” Ela sussurrou, sentando de novo. Então ela se estendeu para ele de novo, tentando pegar suas mãos. “Stefan, me escuta –“
“Elena, não. Você não vê? É perigoso, perigoso para nós dois, mas especialmente para você. Isso podia lhe matar, ou pior.”
“Só se você perder o controle,” ela disse. “E você não vai. Me beija.”
“Não,” disse Stefan novamente. Ele adicionou, menos rudemente, “Eu vou sair para caçar essa noite assim que escurecer.”
“É a mesma coisa?” Ela disse. Ela sabia que não era. Era sangue humano que dava Poderes. “Oh, Stefan, por favor; você não vê que eu quero? Você não quer?”
“Não é justo,” Ele disse, seus olhos torturados. “Você sabe que não é, Elena. Você sabe o quanto –“ Ele se virou para longe dela novamente, suas mãos cerradas em punhos.
“Mas por que não? Stefan, eu preciso...” Ela não podia terminar. Ela não podia explicar para ele o que ela precisava; era uma necessidade de conexão com ele, de proximidade. Ela precisava lembrar o que era estar com ele, limpar sua memória dança com Damon em seu sonho e dos braços de Damon apertados em volta dela. “Eu preciso de nós dois juntos novamente,” Ela sussurrou.
Stefan ainda estava longe, e ele sacudiu a cabeça.
“Tudo bem,” Elena sussurrou, mas ela sentiu uma onda de tristeza e medo como derrota penetrar nos seus ossos. O maior medo era por Stefan, que estava vulnerável sem seus Poderes, vulnerável o suficiente que podia ser ferido pelos ordinários cidadãos de Fell’s Church. Mas parte do medo era por ela mesma.
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